03 setembro 2010

PLÍNIO, O VELHACO!

Honra a história romana e universal um tal Plínio, o Velho. Aqui, como se não bastassem os demais, desonra a política contemporânea um tal  Plínio de Arruda Sampaio. Roma tinha o velho, nós temos o velhaco. E Plínio, o velhaco, veio a público com uma conversa fiada de perseguição à propriedade, de estabelecer regras que limitem a 1000 hectares a propriedade de terras. A proposta é tão juvenil quanto irresponsável. Ignora propositalmente o desastre e o caos que produziria no país por conta disso. É coisa que não conseguiu romper as cercas da imaturidade do movimento estudantil. A cara vincada de Plínio, o velhaco, defendendo isso mostra duas coisas: um Peter Pan melancólico em fim de carreira ou um arremedo de Dom Quixote pregando para um grupelho de Sanchos Pança e Rocinantes.
Não apenas essa conversa de Plínio é velha, mas sem crédito algum. Plínio ainda não coseguiu atingir 1% nas pesquisas eleitorais. É literalmente um zero à esquerda, ou melhor o zero da esquerda. Os defensores da pantomima irresponsável de Plínio, o velhaco, querem plebiscito para definir a proposta do candidato 0% nas pesquisas. É triste! É o abraço na mediocridade mental, na incapacidade de refletir sobre o País de forma responsável, tendo em vista a realidade concreta. Esse tipo de delírio ocorre quando se superestima a ideologia e se ignora a realidade.
 A reforma agrária do Brasil deve ser feita nas terras que o MST adquiriu e não fez produzir nada. Quer mudar o campo Plínio? Proponha a criação de leis que obriguem as terras do MST a produzir o mínimo pelo menos. Proponha que o governo seja obrigado a fornecer condições para que os assentamentos sejam áreas produtivas! Proponha regras que determinem a lisura da divisão de terras destinadas à reforma agrária adquiridas pelo MST. Os critérios do MST são bem estranhos. Estão mais para a Revolução dos Bichos do que para a revolução da igualdade, do bem-estar e da liberdade. Há braços! 

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