31 agosto 2010

INIMIGOS DESEJADOS

Agora reparem abaixo como Nietzsche desnuda a alma dessa gente que hoje dirige todos os atos e gestos que deram ao petismo a tão sonhada hegemonia por  ele buscada como meio para se perpetuar no poder. O bafo autoritário que recende dos projetos tanto da esquerda nanica quanto do núcleo duro do petismo está aí, com considerável antecedência, registrado nas proféticas palavras do solitário pensador alemão:
"Atualmente, as correntes socialistas são cada vez mais agradáveis do que temidas pelos governos dinásticos, porque elas colocam nas mãos destes o direito e o gládio desejados pelas medidas de exceção, através das quais estes governos podem aplicar golpes contra as suas verdadeiras bestas negras, os democratas e os inimigos das dinastias. Para tudo que estes abominam publicamente, aqueles governos têm agora uma inclinação e uma afecção secretas: eles são obrigados a ocultar a própria alma". (Nietzsche em Opiniões e Sentenças Misturadas.) HÁ BRAÇOS!

29 agosto 2010

APENAS COMEÇANDO!

Segue ao lado um pequeno exemplo da democracia maravilhosa que viceja na Venezuela Chavista. A Venezuela tem registrado os maiores índices de violência de todos os tempos e o que Chaves faz para resolver o problema do "paraíso socialista" dele? Começa realmente a implantar programas sociais e melhorar a educação? A qualificar a polícia? Não, não! Ele faz o que aprendeu com Fidel Castro! Ele cala a imprensa para ninguém tomar conhecimento. Ele persegue a oposição fechando-lhe todas as portas, coisa mais ou menos parecida com aquilo que romanceou Milan Kundera em seu livro A insustentável leveza do ser, com  respeito ao governo comunista de Praga.
O Brasil caminha a passos largos para uma espécie de chavismo tupiniquim. Os chefões do petismo e do lullismo amam a ditadura cubana, morrem pelo chavismo e sonham todas as noites com China. Depois do avanço do fantoche Dilma nas pesquisas, já nem escondem os objetivos que acalentaram alcançar durante todo esse período de governo Lulla. Há poucos dias mesmo o chefão da comunicação lullista, Franklin Martins, durante inauguração do canal de TV do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, disse com todas as letras o que se pode esperar do próximo governo dos petistas: "Isso é uma revolução e incomoda muita gente que ficava no Olimpo. Mas é irreversível, e está apenas começando".  Na verdade, seu Franklin, isso incomoda muito mais a quem preza a liberdade em todos os sentidos. Há braços!

28 agosto 2010

TIRIRICA INCOMODA O PT

Tiririca, o conhecido humorista cearense é candidato a Deputado Federal por São Paulo. Seu partido é da base do PT  que tem o Senador Aloisio Mercadante como canditado a governador. A propaganda de Tiririca na TV faz o maior sucesso. Tiririca é um palhaço e sabe como ninguém ser simpático e espontâneo mesmo falando bobagens e cretinices, como tem feito. E ele realmente não diz nada que se possa equiparar com o que deve ser a postura de um postulante a cargo público. Mas por que Tiririca faz sucesso? Porque é sincero na sua idiotice. Não tenta enganar ninguém. Mostra-se como é... fala disparates e faz sarcasmo consigo mesmo e com a política em geral. Mercadante começou a dar chiliques por causa de Tiririca. Quer corrigir a insolência do candidato humorista, quer controlar sua aparição na propaganda. Deve ser porque o palhaço cearense sempre termina suas aparições com o bordão: "Vote Tiririca, pior que tá não fica"! Mercadante se acostumou tanto a fingir ser o que não é que  ver alguém ser verdadeiro o faz estrilar. O certo deve ser fingir que se é doutor sem ser, que se é honesto sem ser, que se é honrado sem ser como fez o senador petista nos longos anos do governo Lulla. Deve ser também porque insinuar que o governo federal  petista é ruim é mais intolerável do que falar coisas sem pé e nem cabeça.  Deve ser isso mesmo se a gente levar em conta que Mercadante não se incomoda com o discurso disléxico de Dilma e muito menos com os ataques  mitomaníacos de Lulla. Há braços!

BOCA DO INFERNO-59: VAMOS COM NIETZSCHE

Eu sempre tive a impressão de que o bando de "nietzschianos" que anda por aí a fazer citações e a reverberar dentro de grupinhos de esquerda nunca leu patavina do que o polêmico filósofo escreveu. Penso que virou modismo se declarar nietzschiano ou citar fragmentos do pensador alemão como atestado de inteligência. Algo assim: nossa, como fulano é descolado, é intelectual... olha, ele citou Nietzsche! No caso é um obtuso admirando um néscio. Alguns desses seres descolados conseguem ser militantes de partidos como o PT, PC do B, PSOL, PSTU, PCO ou algo que o valham, coisas incompatíveis com o grosso das ideias de Nietzsche e ainda assim não perdem tempo em polir a imagem com uma ou outra frase recortada irrefletidamente de um livro ou outro do autor de Genealogia da Moral. Se eles tivessem a mínima ideia (não têm porque não leram) do que Nietzsche escreve sobre o socialismo, sobre a democracia, sobre esses regimes que pregam o nivelamento humano decerto se envergonhariam de citá-lo sem nenhum critério ou sinal de pudor. 
Nietzsche é um pensador profundo, sem preocupação com essa nossa roupagem social. Por ser profundo é um tanto perigoso a quem não está acostumado a mergulhos verticais. Quem o encara com firmeza vai além do bem e do mal e descobre que tudo que a gente mais repudia na humanidade é muito nosso, é visceralmente nosso. E o que a gente ama mais cegamente é menos real e menos nosso do que pensamos. Nós somos humanos, demasiadamente humanos!
 Eu sei muito bem onde Nietzsche me fere, em qual fraqueza minha seu martelo bate mais. E o respeito toda vez que percebo que ele está mais certo do que eu. Volto sempre aos seus textos porque quero ir além de mim, busco a constante superação. Sei que esse  não é o caso dos nietzschianos fashion. Para eles, segue então um recadinho de Nietzsche! Um pequeno mimo, sobretudo aos nossos "socialistas nietzschianos"! rsrsrs!  E eles verão, se forem curiosos o bastante, que não apenas ao longo do livro Humano, Demasiado humano, esse pensador aciona o seu martelo filosófico contra essa mentalidade reduzindo-a a mero entulho. Há braços!

"Uma quimera na teoria da revolução

Há visionários da política e da sociedade que impulsionam com todo ardor da sua eloquencia a derrubada total da ordem estabelecida , na convicção de que, então logo surgiria espontaneamente desta derrubada o templo mais soberbo de uma bela humanidade. nestes sonhos perigosos, persiste um eco da superstição de Rousseau, que acreditava na bondade da natureza humana, uma bondade maravilhosa, original, mas, por assim dizer, agora soterrada, e que imputa toda a culpa deste soterramento às instituições da cultura, à sociedade, ao Estado, à educação. Infelizmente , se sabe, a partir das experiências históricas, que toda subversão desse tipo faz ressurgir de novo as energias mais selvagens,  ressuscitando aqueles horrores e excessos há muitos enterrados pelas épocas passadas e que, por conseguinte, uma subversão como esta poderia ser uma fonte de energia para a humanidade extenuada, mas jamais seria um arquiteto ordenador, um artista aperfeiçoador da natureza humana. - Não foi a natureza de Voltaire, com toda a sua moderação tendente a regularizar, a retificar e a reconstruir, mas as loucuras e as meias verdades apaixonadas de Rousseau que despertaram esse espírito otimista da  Revolução, contra o qual exclamo: "Ecrasez l'Infame!"
Graças a ele, o espírito das luzes e da revolução progressiva foi dissipado por muito tempo: vejamos então - cada um por sua conta - se é possível evocá-lo de novo". (Nietzsche em Humano, Demasiado humano)


27 agosto 2010

SEGUE A MENTIRADA

"Nunca na história deste país" se mentiu tanto. Ontem uma reportagem do Jornal Nacional mostrou in loco que 96% da população do Pará não tem acesso a tratamento de esgoto. Lógico que a atual governadora do PT não deve ser sozinha a responsável pelo descaso. O Pará é terra de ninguém há muito tempo. Mas o que foi  feito para resolver o problema no mandato inteiro dos petistas, tanto em escala estadual como federal? Nada! Noventa e seis por cento indica apenas que a minoria rica de sempre continua tendo acesso ao saneamento básico.
 Quando a gente vê essas coisas em um estado que Lulla chega a ter 90% de popularidade, a gente fica assombrado com o nível de subserviência que a pobreza extrema fecundada pelo  bolsa família ou coisas que o valham é capaz de produzir. É com um povo com a característica desses 90% que dão crédito a Lulla e ao petismo no Pará que a turma petista pretende fazer controle social, controle popular e outras falácias.  A gente fica aqui pensando em como faz sentido a mentirada do petismo em escala nacional. Com um rebanho com esse nível de discernimento pode-se inventar e sustentar qualquer asneira. Esse tipo de realidade dá ao Lullismo direitos temerosos. A realidade não vale mais como ilustração da verdade e se não vale pode-se mentir escancaradamente e perseguir e matar e calar à força em nome dessas mentiras. Há braços!

26 agosto 2010

AS MEGALOMENTIRAS DE LULLA

 A mentirada megalomaníaca de Lulla engabela muita gente, mas não resiste a uma pesquisinha nas páginas de órgãos oficiais. Na verdade, mentir é um método usado há muito tempo pela esquerda que agora segue como principal atividade do Lullismo. Na conversa malandra de Lulla, por exemplo, ele é o presidente que mais realiza obras no mundo, melhor, nas galáxias. A semana passada mesmo ele, ao se gabar mais uma vez de não ter estudado, afirmou que foi o presidente que mais fez universidades. E disse ter feito algo em torno de 14 universidades. Uma visita criteriosa ao site do MEC mostra que Lulla fez 4 universidades federais e transformou duas não federais que já existiam em federais. Consta que o PAC retórico de Lulla também reformou portos e fez outros. Mentira! O único porto reformado com o dinheiro brasileiro foi o porto de Ariel em Cuba que recebeu a verbinha de 600 milhões de dólares dos cofres do Brasil. Lulla acredita que os 80% de aprovação popular que ele tem lhe dá direito a inflar os feitos de seu governo transformando um governo latinamericano  que menos cresceu  na onda de bonança econômica mundial na maior potência fictícia do planeta. Fazer o quê? Não falta trouxa para acreditar. Há braços!

24 agosto 2010

LOROTA SOBRE O PLÁSTICO


Posted by PicasaNo último final de semana tirei um tempinho para restaurar o painel da foto ao lado que fiz junto com minha filha no muro aqui de casa. A proposta do painel era transformar lixo em algo agradável e deu certo. Mas além desse interesse, por assim dizer,  sustentável havia principalmente a preocupação em retirar do meio ambiente resíduos plásticos. O que nos impulsionou a escolher o plástico como material reciclável para esse trabalho foi sobretudo aquela ideia amplamente difundida por ongueiros ambientalistas de que esse derivado do petróleo leva 200 anos para se decompor. Assim, o seu uso é altamente reprovável uma vez que polui sem chances de biodegradação a curto prazo. 
Mas por que restaurar o mural? Porque as tampinhas de plástico que deveriam durar 200 anos, na conversa fiada dos ongueiros, estão se desmanchando em pó. Curioso mesmo é que o mural, exposto de sol a chuva, ainda não completou dois anos de existência. Meu mural desmoralizou a tese genérica da militância ecologista. O fato é que eu já desconfiava de que plástico levar 200 anos para se decompor na natureza era uma generalização grosseira, era coisa mal explicada. É claro que devem existir polímeros ou ligas de plástico que duram bastante tempo, até mesmo 200 anos, mas esse parece não ser o caso das garrafas pet com suas tampinhas e das sacolas de supermercado. Portanto, não há justificativa para a generalização. Ainda mais  quando as garrafas pet e as sacolinhas de mercado é que foram eleitas como vilãs ambientais representantes do plástico e elas, como se viu, não resistem por muito tempo ao relento. 
As ligas de plástico que têm maior durabilidade são mais caras. Nesse caso, por uma questão de lógica e de  economia as empresas fabricantes de refrigerantes e usuárias de sacolas de mercado jamais comprometeriam suas receitas com um plástico mais caro em função da durabilidade. Não faz sentido gastar com um produto de custo maior por ser  mais resistente se vasilhames de refrigerante e sacolinhas são para uso descartável de alta rotatividade, o que implica curto tempo em circulação. Desse modo, é perfeitamente compreensível que as tampinhas pet do painel aqui de casa não durem dois anos sem entrar em decomposição. O polímero para um mercado de  de alto consumo como o de refrescos e de tais sacolas tem necessariamente que ser mais barato, daí sua baixa durabilidade. 
Bom, a conversa mole de certos ambientalistas foi pro saco, mas isso justifica o uso e abuso do plástico? Claro que não. A poluição visual e ambiental provocada pelo lixo plástico continua sendo algo desagradável e preocupante, principalmente porque a prática de reciclagem que poderia recolher esse material do meio ambiente ainda é tímida. Hora de reciclar meu mural. Há braços! 

21 agosto 2010

A PODRIDÃO COMO UNANIMIDADE

Unanimidade é um péssimo sintoma, principalmente em política. É um risco que corre essa invenção que é a democracia. Vivemos um momento de unanimidade em torno do lullismo. Isso, por si só, pulveriza o que deveria ser a verdadeira política. Deveríamos ver na atual conjuntura o debate de ideias, o aprofundamento de projetos, o questionamento de modos de operar no meio público, mas nada disso prevalece. O que se presencia é um festival barato de marquetagem, de cinisimo e uma mentirada sem tamanho, típica de quem não tem projeto, ou se tem não pretende discutir e sim impor ao país.
 Há quem evoque os movimentos sociais para se referir à saúde da democracia brasileira. Porém, o  que vigora hoje é uma máscara falsa de pluralidade, maquiavelicamente chamada de movimentos sociais e o que há por trás dos movimentos sociais? Unanimidade e mais unanimidade... Porque, no fundo, não existem movimentos sociais. Existe sim movimentação unívoca e centralizada da esquerda  por trás de fachadas que aglomeram massa dando a ela status de povo, de categoria, de classe ou o que o valha. Na verdade, a pluralidade está ameaçada: o que diverge, o que questiona, na atualidade nada mais faz do que roçar o  caminho para a própria  satanização, o próprio expurgo. Quem sobreviverá ao sufocamento imposto pela gosma autoritária que arrisca a tomar conta de nosso cotidiano? O PT é podre, Lulla é podre, Dilma é podre, a esquerda real  é podre! O que mais nos resta? Há braços! (cosme bafão)

18 agosto 2010

O DESMONTE DA DEMOCRACIA

Falei aqui da possibilidade de transformação do Brasil em China. Essa semana a China alcançou a posição de segunda maior economia do mundo. Economia, viu? Não democracia, não sociedade igualitária que permite amplo acesso aos bens materiais e à liberdade! Na China, como na falida Cuba, o partido é o Estado. A vida política e social e íntima são vigiadas e reguladas pelo partido. Melhor, a China é uma ditadura comunista. Não entendam comunista aqui no sentido ideal, mas no sentido histórico e no sentido histórico regime comunista só torna comum a sujeição, a falta de liberdade e a pobreza. Como se tem visto, o PT aspira ser o Estado brasileiro. O regente das vidas dos cidadãos brasileiros. Não me esqueço que na ocasião do primeiro mandato de Lulla, quando a máquina estatal foi inchada com militantes petistas era a coisa mais comum nos corredores de órgãos públicos esses militantes afirmarem em alto e bom som: ESTOU AQUI A SERVIÇO DO MEU PARTIDO. E diziam tal disparate como se quisessem afirmar que não estavam ali para seguir as  regras ou leis que permeiam o exercício da administração pública, para servir ao povo brasileiro, mas para seguir ordens do partido. Esse descaso proposital com  o estado democrático brasileiro ganhou força e volume. No seu ritmo, só Deus sabe (aliás, Deus, Dirceus, Sarneys, Collors...) o tamanho do ralo por onde foi e vai descendo maior parte da riqueza do Brasil. O fato de lulla achar (como disse esta semana) que  quando a Justiça embarga uma obra do PAC por impropriedades jurídicas o faz por inveja e olho gordo indica o desprezo petista que ele devota a ainda frágil democracia brasileira que o alçou ao poder por dois mandatos. A justiça paralisar obras que ferem a legislação brasileira é olho gordo e inveja, mas o partido dele criar coisas como o mensalão que arrebenta todo o trâmite democrático é natural. Quer dizer que na visão de Lulla o ilegal é que é legal? O errado é que é o certo? E quem não aceitar é invejoso? Estamos feitos com uma zorra dessas! Há braços!

14 agosto 2010

O PARTIDO COMO O NOVO PRÍNCIPE

Eu realmente tenho preocupação com a possível eleição de Dilma Rousseff. Caso essa senhora venha a ocupar o posto de presidente da nação vamos ver o prosseguimento, de modo mais agressivo ainda, do processo de estrangulamento do trânsito democrático brasileiro. É o que tudo indica. Estamos a caminho da sinologização política do País. O projeto Dilma representa a aceleração das condições para que o modelo brasileiro se equipare ao chinês. A ideia é a construção de uma próspera economia capitalista sob a regência de um único partido, o PT. Nos moldes gramsciano  o trabalho desenvolvido até agora é para erigir o partido como o novo príncipe, a versão proposta por Gramsci a partir da releitura de Maquiavel. Há braços!

09 agosto 2010

O CLAMOR DAS FESTAS


Barbosa curtindo o atestado médico
O ministro Joaquim Barbosa, aquele que travou uma peleja deplorável com Gilmar Mendes algum tempo atrás no Supremo, ocasião em que mandou Mendes, então presidente do Supremo, ir para a rua sentir o clamor do povo e coisa e tal apareceu no cenário novamente. Dessa vez não foi por algum bom serviço prestado ou mesmo por outro barraco no plenário do STF. Barbosa está de licença médica por 127 dias. Aliás, nos últimos dois anos  sua vida tem sido atravessada por gordas licenças médicas. Enquanto isso, as pilhas de processos esperando  parecer se avolumam no seu gabinete do STF. Nesse caso, o tal povo fica desassistido.
Saúde é realmente coisa séria e a vida está em primeiro lugar mesmo, não o trabalho. Ocorre que Joaquim Barbosa foi flagrado em bar e festa em Brasília nos últimos dias e isso criou certo descontentamento no sempre discreto STF. Muitos ministros se pronunciaram indignados com a situação. Querem celeridade no trabalho do Supremo e o gabinete do ministro dionisíaco emperra a coisa. Será o clamor das ruas que não deixa Joaquim Barbosa repousar em paz, para restabelecer a saúde? Ou será o clamor da saúde que não o deixa trabalhar em paz para o bem da rua? Há braços!

07 agosto 2010

O PACTO COM A MEDIOCRIDADE

É escandaloso o comportamento da imprensa com respeito ao debate presidencial da Band. Os jornalistas tomados de medo ou mesmo bancados pelo petismo se estribucham em contorções lógicas para tentar apagar o óbvio: Dilma foi de uma incompetência gritante e o seu fracasso criou mal estar no núcleo duro do lulismo. Temerosos de que a incapacidade de Dilma ganhasse proporções desastrosas irreversíveis, os lullistas acionaram a imprensa vagabunda para criar um clima favorável a Dilma com respeito ao debate. Então alçaram aquele boboca senil do Psol como a estrela do debate. É realmente vergonhoso o esforço que faz a imprensa para não desagradar ao lullopetismo. Ignoraram a atuação de Marina e de José Serra, os que pelo menos falaram com certa clareza e objetividade. Para não alçá-los a uma posição de superioridade em relação a Dilma (com medo de quê?) preferiram dar destaque às pantomimas de Plínio Arruda Sampaio, um senhor cuja velhice infelizmente lhe trouxe mais vincos na cara do que sabedoria. Há braços!

06 agosto 2010

SOBRE A MORTE DE YVES HUBLET

Yves Hublet e sua bengala rumo à cabeça do fristão.
Yves Hublet, escritor paranaense, ganhou espaço na mídia na época do escândalo do mensalão. O que ele fez? Fez o que todo mundo queria fazer naquele momento: dar umas boas porradas em Zé Dirceu. Hublet, com aquela incontestável aparência de Ernest Hemingway, do alto de seus quase setenta anos, desferiu umas bengaladas na cabeça do chefe dos mensaleiros para alegria geral da nação. Depois do gesto patriótico, passou a ser importunado, tendo que se retirar do Brasil para a Bélgica aproveitando a sua dupla cidadania.
Tive a oportunidade de encontrar algumas vezes Yves Hublet nas reuniões do Sindicato dos Escritores do DF; também organizei um livro com o professor Sérgio Waldeck do qual ele participou como cronista. Trata-se do livro Eletrocrônicas, públicado em 2006. 
A morte de Yves Hublet não está bem explicada. Algumas versões circulam em meio aos escritores. A mais sombria  conta que Yves voltou ao Brasil para buscar algum documento e cuidar do lançamento de um livro e foi preso na chegada, tendo morrido sob custódia da polícia um tempo depois. Esperamos que as reais circunstâncias  se esclareçam. De resto, fica a nossa homenagem ao intrépido Yves Hublet.
RETIFICANDO
Um escritor, amigo de Yves Hublet, que o acolheu em casa nos últimos dias de vida do homem da bengala, garantiu que Hublet não ficou preso ao chegar em terras brasileiras, embora tenha havido o episódio policial em sua chegada. Na verdade, o escritor paranaense estava muito abatido, acometido por grave doença e ficou hospedado na casa desse amigo por alguns dias vindo a falecer depois de breve internamento. Antes de falecer Hublet presenteou este amigo com a famosa bengala com a qual descarregou a indignação brasileira na cabeça de Zé Dirceu. Há braços!

OS SILÊNCIOS DO DEBATE


O brilho do debate não passou de fagulha.
Os silêncios do debate de ontem e o apelo a estatísticas furadas refletem o direcionamento que o jogo eleitoral quer dar para a reflexão sobre os problemas do Brasil. Como se viu não se deve mais atacar a causa dos problemas, mas seus  efeitos. Falou-se do problema das drogas, especificamente do crak, porém ninguém tocou nas relações cordiais e afetivas que o atual governo mantém com as Farcs e a Bolívia, responsáveis pela droga consumida no Brasil. Falou-se superficialmente de reforma agrária, entretanto, ninguém apontou a atuação irresponsável e muitas vezes criminosa do MST e congêneres  na administração de assentamentos e de verbas destinadas ao desenvolvimento desses assentamentos. Todo mundo se calou com respeito ao Agronegócio que bem ou mal sustenta o superávit primário da economia brasileira, garantindo equilíbrio econômico e ainda alimentação em abundância no país. Dilma chegou a dizer que 80 por cento da merenda escolar é bancada pela agricultura familiar. Não é verdade. Há sim interesse que seja assim até mesmo por questões estratégicas e ideológicas, mas a agricultura familiar até agora não deu conta do recado. Falta muito... Falta inclusive uma cultura responsável de produção que alie qualidade, ou melhor, domínio de tecnologias atuais de produção e de manejo dos alimentos , sustentabilidade e regularidade de produção. Falou-se de saúde, contudo pouco se tocou na fortuna que foi arrecadada com cobrança de cpmf ao longo das décadas, toda desviada não se sabe para onde. Não se tocou no cormporativismo médico que contribui para apodrecer ainda mais a saúde, com muitos conselhos funcionando como máfias asquerosas que protegem seus integrantes deixando a população a mercê de erros médicos grosseiros e de extorsões inadimissíveis.  Enfim, tivemos um debate morno, cheio de hesitações marqueteiras e  sem projetos e  ideias muito convincentes. Mas isso não nos impede de concluir que o duelo principal travado entre Dilma e Serra foi vencido pelo tucano uma vez que Dilma se autoderrotou com uma linguagem confusa, quase incompreensível, dosada pelo nervosismo, pelo despreparo e pela incapacidade de articular o raciocínio... Um desastre!  

No geral, nossa apreciação sobre o debate leva em conta apenas as atuações de Marina, Serra e Dilma, muito embora entre os candidatos houvesse um velho bobalhão do Psol, não tão velho quanto o mofo de suas ideias, dando pitacos ridículos e fazendo encenações mambembe.  Há braços!

02 agosto 2010

"POVO MARCADO, POVO FELIZ"

É preocupante o que a panfletagem lullista vem criando via mídia comprada. Estão transformando os 79% de aprovação de Lulla em uma carta branca que lhe permite falar os maiores disparates e praticar todo tipo de desrespeito. Nem se Lulla tivesse 100% de aprovação seria sensato, correto ele espezinhar a ética, a justiça e os direitos humanos como o faz cotidianamente. No entendimento doentio do petismo e do lullismo, não há nada de errado em Lulla dizer: “Se vale a minha amizade e o carinho que eu tenho pelo presidente do Irã e o povo iraniano, se essa mulher está causando incômodo, a receberíamos no Brasil de bom grado”. O problema é a mulher? O que incomoda é a mulher? Chicotear pessoas, condená-las à morte, enforcar opositores, homossexuais etc para o lullismo parece ser correto. Agora, se causar algum incômodo devido à pressão mundial, aí sim entra o sábio lulla para resolver. Traz a vadia pra cá, meu amigo Ahmadinejad, e pode continuar enforcando gente por aí! 
Essa turma mostra cada vez mais a que veio e o pior é que há uma turba de tapados, de perturbados da cabeça, de ovelhas irreversíveis batendo palmas para as asneiras que o lullismo semeia diariamente, sem sequer se dar conta do perigo. Cá para nós, dá arrepio imaginar do que eles são capazes. Há braços!