18 agosto 2010

O DESMONTE DA DEMOCRACIA

Falei aqui da possibilidade de transformação do Brasil em China. Essa semana a China alcançou a posição de segunda maior economia do mundo. Economia, viu? Não democracia, não sociedade igualitária que permite amplo acesso aos bens materiais e à liberdade! Na China, como na falida Cuba, o partido é o Estado. A vida política e social e íntima são vigiadas e reguladas pelo partido. Melhor, a China é uma ditadura comunista. Não entendam comunista aqui no sentido ideal, mas no sentido histórico e no sentido histórico regime comunista só torna comum a sujeição, a falta de liberdade e a pobreza. Como se tem visto, o PT aspira ser o Estado brasileiro. O regente das vidas dos cidadãos brasileiros. Não me esqueço que na ocasião do primeiro mandato de Lulla, quando a máquina estatal foi inchada com militantes petistas era a coisa mais comum nos corredores de órgãos públicos esses militantes afirmarem em alto e bom som: ESTOU AQUI A SERVIÇO DO MEU PARTIDO. E diziam tal disparate como se quisessem afirmar que não estavam ali para seguir as  regras ou leis que permeiam o exercício da administração pública, para servir ao povo brasileiro, mas para seguir ordens do partido. Esse descaso proposital com  o estado democrático brasileiro ganhou força e volume. No seu ritmo, só Deus sabe (aliás, Deus, Dirceus, Sarneys, Collors...) o tamanho do ralo por onde foi e vai descendo maior parte da riqueza do Brasil. O fato de lulla achar (como disse esta semana) que  quando a Justiça embarga uma obra do PAC por impropriedades jurídicas o faz por inveja e olho gordo indica o desprezo petista que ele devota a ainda frágil democracia brasileira que o alçou ao poder por dois mandatos. A justiça paralisar obras que ferem a legislação brasileira é olho gordo e inveja, mas o partido dele criar coisas como o mensalão que arrebenta todo o trâmite democrático é natural. Quer dizer que na visão de Lulla o ilegal é que é legal? O errado é que é o certo? E quem não aceitar é invejoso? Estamos feitos com uma zorra dessas! Há braços!

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