27 fevereiro 2010

O ESTADISTA BRAVATEIRO DE CHAVES

Lulla, o cara de Obama, o estadista-mor de Hugo Chaves continua dando um show internacional de boçalidade.  Ontem, por exemplo, acuado por jornalistas que questionaram sua performance imbecil na defesa do abominável regime cubano, Lulla saiu com a conversa pra boi dormir mais absurda. De Lulla há de se esperar sempre os maiores disparates. Como um dia antes ele chegou ao cúmulo de jogar a culpa pela morte do preso político cubano Orlando Zapata Tamayo no próprio preso e nisso ele conseguiu ir mais longe do que o ditador Raúl Castro que para não acusar o próprio preso culpou os Estados Unidos, a imprensa internacional caiu matando. Aí o Lulla surreal entrou em ação: se disse o maior e o melhor democrata do mundo, quiçá das galáxias, e que não ia meter o dedo em assuntos de outros países. Olha, que primor de democrata! Ele só omitiu os quatro meses que o fazendeiro golpista Manuel Zelaya ficou entrincheirado na embaixada brasileira, em Honduras, bancado pelo Brasil com a única finalidade de destruir a democracia hondurenha. Há braços!

26 fevereiro 2010

AVALIAÇÃO DA POLÍTICA UIBAIENSE

Caros leitores, vocês podem notar que ao lado desta página está encerrada a nossa primeira enquete. Agradecemos muito aos que se dispuseram a opinar. A votação foi modesta, mas as opiniões, que acreditamos ser sinceras, dão um sinal das tendências avaliativas que rondam o quadro político atual na Canabrava. 65% por cento declararam ruim a nossa política e 10%   a declararam muito ruim. A soma indica que 75% dos votantes reprovam a política no pé da serra. Apenas 20% a avaliam como boa ou ótima e 5% a tem  como regular. Eliminando-se as opções extremas "muito ruim" e "ótima" é fácil concluir que nessa enquete nossa política vai de medíocre a ruim. Mas é lógico que o número de votantes não nos permite chegar a uma avaliação sensata e global. Esperamos que na próxima enquete as dezenas de IPs que acessam  o boca do inferno semanalmente contribuam emitindo a sua opinião. Há braços! 

A MORAL DE REBANHO PETISTA

Há pessoas na Canabrava que inspiram certo respeito, que pela própria trajetória política e pela coerência de princípios sempre mobilizavam sentimentos de cidadania na população. Entre essas raras pessoas com perfil de liderança costumávamos destacar Tarcísio Machado. Até o atual momento, nada depõe contra a honestidade e a retidão do médico e ativista político canabrabeiro a não ser a pusilanimidade que o acometeu depois que o PT chegou ao poder no Pé da Serra. O vereador Tarcísio, ao que parece, acha que a gestão atual não precisa mostrar as contas, mostrar a quem paga e quanto paga, por isso até o  momento não soltou o seu famoso jornalzinho, divulgando salários e cargos da prefeitura. Pô, vereador, transparência é só para adversário? Afinal, qual é o problema dessa gente? Será que agora a filiação ideológica os obriga a abdicar da coerência e das convicções? Os obriga a seguir como rebanho petista? Há braços!

25 fevereiro 2010

LULLA E OS DITADORES

Depois de fazer um discurso patético nas Nações Unidas, que mostra sua face real, um discurso de gente medíocre, Lulla partiu para Cuba, onde o governo brasileiro investiu meio bilhão de reais, além do fornecimento de assessoria técnica, na reconstrução do porto de Ariel. Mais uma vez o nosso dinheiro  serve para financiar ditadores criminosos. Poucas horas antes de Lulla desembarcar na ilha de Fidel morria o preso político Orlando Zapata Tamayo, depois de uma greve de fome de 85 dias. Tamayo,  negro, pedreiro,fora preso e condenado a 32 anos de prisão tão somente por discordar da turma do  ditador Fidel e por pedir liberdade em Cuba. Deixaram-no morrer de fome e  de sede. Assassinaram-no!
Lulla, o cara, havia acabado de pedir na ONU que o mundo alisasse a cabeça do governo corrupto e repressor de Cuba. Questionado sobre a morte do preso político por jornalistas que acompanhavam a visita de Lulla , Raul Castro, com um cinismo típico de ditadores asquerosos, simplesmente disse que lamentava muito. Que a culpa era dos Estados Unidos, que não havia presos políticos nem tortura em Cuba etc (dá vontade de vomitar). Detalhe, a imprensa cubana fez silêncio sobre o infortúnio do pedreiro Tamayo. Mas a quem se dirigia o atual membro da dinastia Castro no poder, quando disse tais disparates?  A cabeça podre e perversa de Raul Castro é tão acostumada a maquiar a podridão do regime cubano que sequer corou com a afirmação tão absurda, tão irreal que fez. Então foi assim: os americanos prenderam Orlando Zapata, sem motivo plausível, em uma prisão do governo cubano, torturam-no anos a fio e, por fim, o deixaram morrer de fome e sede.  Vejam onde chega a picaretagem desse ditador.
Bonito foi ver Lulla ao lado do chefe cubano, com cara de paisagem, fazendo de conta que 2+2 são 6. O presidente brasileiro havia acabado de impor condições , na ONU, para aceitar a democracia hondurenha, duramente pisoteada pelo Itamarati e pelos bolivarianos. Surreal? Não tem jeito, a gente sempre acaba voltando para a discussão da surrealidade. Por esse viés, não custa nada acreditar que, provavelmente, mais tarde Lulla foi tomar algumas doses de Havana Club e fumar um bom e caro charuto Cohiba Behike, ele e Fidel, com os pés descansando sobre o cadáver frio de Orlando Zapata Tamayo. Há braços!

24 fevereiro 2010

O MUNDO LUMINOSO DE AVATAR

No último fim de semana, assisti ao filme Avatar.  A tecnologia 3D e a computação gráfica de alta definição  operam o milagre de transportar o expectador para o luminoso e singular planeta Pandora, onde vive o povo Na'vi.  A engenhosidade do diretor James Cameron permitiu a criação de uma flora luminosa sem igual e uma fauna também singular em Pandora, uma espécie de planeta satélite. Mas a criatividade do filme para nessa composição original do planeta Pandora e dos seus principais habitantes, os Na'vi, humanóides azuis com mais ou menos três metros e meio de altura, mais parecidos com um cruzamento de lêmures com seres humanos, de cultura visualmente simples, mas espiritualmente intensa.
Na verdade, Avatar combina algumas ideias já apresentadas no filme Matrix: os robôs soldados gigantes, guiados por militares (interface homem/máquina),  a conexão online a  outro mundo e a visão catastrofista da humanidade. Em Avatar, a conexão é um pouco mais ampla. Não apenas os humanos se conectam a um corpo de Na'vi chamado avatar, feito em laboratório com a finalidade de interagir com os nativos, mas todos os animais do planeta têm naturalmente um cabo de conexão que lhes permite unir-se com os demais seres vivos. Por trás das imagens e criaturas fantásticas, o filme discute algumas questões: os seres em conexão com seu mundo muito lembram a ideia original do termo religião, do Latim  religare, ou seja, unir-se novamente ao universo, ao todo, conectar-se novamente. E é mesmo muito cerimoniosa a relação do povo Na'vi com seu mundo. Além desse lado místico, casado com aquele ecologismo primitivo a la Greenpeace, o filme retrata a iniciativa privada e o exército americano como os vilões da história. É o velho antiamericanismo que os liberais de hollywood insistem em embutir aqui e acolá em certas produções cinematográficas. Do interior do mundo dos vilões sairá o mocinho Jake Sully, que se envolverá com Neytiri uma espécie de princesa guerreira Na'vi. Depois do real ataque às Torres Gêmeas, em certo 11 de setembro, agora, para hollywood, o inimigo da américa sai preferencialmente de suas próprias hostes, Obama que o diga. O enredo é fraco, previsível, mas no geral a obra é encantadora. Vale como um sonho curto, porém excitante. Há braços!

23 fevereiro 2010

ODORES DA "DEMOCRACIA" PARTICULAR

Recebemos informações aqui de que o Deputado Federal Zezéu vai ser um dos financiadores da Seac. Aliás, ao que parece, o deputado tem feito o papel de interlocutor do núcleo duro do poder canabrabeiro e certamente vai ser "democraticamente" imposto ao rebanho petista do pé da serra como candidato único a Deputado Federal. É bom lembrar aos canabrabeiros que não custa nada dar uma consultada na Corregedoria da Câmara dos Deputados e na internete como um todo para constatar que o tal deputado é aquele do "escândalo das notas frias", denunciado pela Folha de São Paulo em 2009, cuja finalidade era ter acesso à verba indenizatória a qualquer custo. Há braços!

 QUAL É A INFORMAÇÃO FALSA MESMO?   
Anônimo Flávio Dantas disse...
Olá A informação é falsa. Zezeu Ribeiro não é e nem será um dos financiadores da Semana de Arte e Cultura. Não foi feita nenhuma emenda parlamentar nesse sentido. Deve ter mais cuidado na hora de propagar falsos boatos por aí. Vai ser uma parceria boa, Zezeu e Reinaldo Braga, kkkkkk Abraço
5:22 PM
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GTV BOCA DO INFERNO  RESPONDE:
 
Flávio diz categoricamente que "Zezeu Ribeiro não é e nem será um dos financiadores" da Seac. Diz que a nossa informação é "falsa". Então vejamos, Flávio, se a sua ênfase é mais bovina do que racional: a assessoria do Gabinete do Deputado Federal Zezéu em Brasília nos informou que "o mandato do deputado, em parceria com o Banco do Nordeste", destinará verba de 48 mil e 300 reais e esse montante poderá atingir 50 mil reais para patrocinar a Semana de Arte de Uibaí. Se flávio quiser conferir basta ligar no gabinete do referido parlamentar: (061)32155571 e falar com Jorge. A propósito, quem deve ter mais cuidado  na hora de propagar  informação falsa mesmo? HÁ BRAÇOS!

22 fevereiro 2010

O REALISMO FANTÁSTICO LULLISTA

Na semana passada a imprensa divulgou que Lulla vai visitar a ditadura cubana, mais precisamente o "companheiro" Fidel Castro. É engraçado ver  como a imprensa brasileira se silencia sobre as conexões PT/Cuba. O site do Yahoo, que é lullista até a tampa, informa sobre a viagem de Lulla "para visitar o amigo" de forma tão cândida que a gente fica  imaginando como o episódio da interferência brasileira em Honduras pode ser ignorado. Naquela ocasião, o petismo tentava plantar Manuel Zelaya no poder, aquele fazendeiro do chapelão que queria rasgar a constituição hondurenha apoiado por Chaves, Correa, Morales e Ortega, a qualquer custo. Lulla, numa inversão absurda da ordem dos acontecimentos ocorridos em Honduras, dizia maquiavelicamente que o Brasil não podia aceitar ditaduras na américa latina como se em Honduras houvesse a gestação de uma ditadura levada a cabo pelo presidente interino Micheletti. Como se viu, lutava-se em Honduras pela manutenção da democracia que Zelaya (protegido de Lulla e de Chaves) tentara destroçar no melhor estilo chavista. O curioso, o realismo fantástico, o surreal de tudo isso é Lulla proteger Cuba, a mais antiga ditadura das Américas. É a imprensa anunciar a viagem de Lulla, para visitar a ditadura do amigo Fidel, como se  não existissem contradições no gesto. Besteira,  para Lulla e sua turma (inclui-se aí 80% da imprensa) há democracia até demais nas ditaduras dos amigos! Há braços!

21 fevereiro 2010

EMPRESA DÁ GOLPE EM UIBAÍ E ROUBA DINHEIRO DO POVO



              No final do mês de novembro de 2009, atraídos pelo anúncio feito pela Câmara de Vereadores de Uibaí, oferecendo cursos profissionalizantes, pais  de família dirigiram-se à Câmara  de Vereadores para fazerem a matrícula de seus filhos, pagando um valor equivalente a  R$ 20,00. Dias depois, os pais voltaram ao local para pegar o material e saber onde seria o local de funcionamento das aulas. Foram informados de que o responsável pela Empresa, o senhor Leandro André S. Cruz, consultor de Marketing da empresa “QUALIFICA”, havia desaparecido sem dar explicações e levando o dinheiro de aproximadamente 35 cidadãos uibaienses. O presidente da Câmara foi questionado várias vezes por quase todas as vítimas, que pediam providências e nada foi feito até então.
               A pergunta que os cidadãos vítimas desse golpe fazem é: por que a Câmara de Vereadores não tomou nenhuma atitude em defesa desses cidadãos? Sabemos que são representantes do povo, são eleitos para defender a ética e a cidadania. Por que estão calados, e tratando esse golpe como se fosse normal? Será que a câmara acha normal o cidadão ser lesado? Já se passaram quase três meses e nada foi feito, as vítimas estão indignadas.

      EDNAIDE ROCHA MIRANDA

19 fevereiro 2010

A DIFERENÇA ENTRE PUBLICIDADE E REALIDADE

A maioria dos governos, sobretudo os mais sem vergonha, aprende logo de cara a investir pesado em publicidade. Sabem eles que o povo segue geralmente o que está mais vivo na memória. Assim, boa parte do dinheiro público é despejada em agências de publicidade que se encarregam de criar sobre a realidade degradante, produzida pela ausência do poder público, uma capa paradisíaca... Uma imagem positiva, vencedora, cheia de abundância. Criam, portanto, uma falsa realidade atraente e cobrem com ela a degradação, a decadência e tudo mais que componha o gênero, mantendo na memória do povo a presença constante dessa falsa realidade.
Dissemos em mais de um texto deste caderno que aquela história da autosuficiência energética, dos biocombustíveis, do pré-sal etc., era eleitoreira, era mais bravata política do que realidade. Pois bem, a Petrobras publica agora no seu blog  "fatos e dados" (esse é o nome, embora haja lá mais política e publicidade do que fatos e dados) que importou este mês 1,2 bilhão de barris de gasolina. Ué, mas a Petrobras não é autosuficiente? O  Brasil não é o novo rei do petróleo?
As desculpas são as mais esfarrapadas. O fato é que quem tem autosuficiência não precisa importar, ou o sentido de "autosuficiente" mudou? Que a Petrobrás é uma empresa poderosa e eficiente a gente não questiona, mas que, insuflada pelo petismo, ela aprendeu a investir em propaganda como ninguém isso não se pode ignorar. Há braços!

18 fevereiro 2010

BOCA DO INFERNO -50: O MITO DE SÍSIFO

Diz o filósofo Albert Camus que o trabalho de Sísifo é inútil e desesperançoso. Nesse ponto discordamos do autor de "O estrangeiro". Ser não é desesperançoso, nem inútil. Ser apenas é! O trabalho de Sísifo é o trabalho de Sísifo porque Sísifo é Sísifo e pronto! Sísifo é um mito grego. Refere-se ao rei da Tessália que desrespeitou Zeus  com a  finalidade de conseguir uma fonte de água para seu povo, e conseguiu.  Como se vê, a despeito da política de hoje, Sísifo era um bom líder... Um verdadeiro político. Por ter desrespeitado o deus maior, buscando beneficiar sua comunidade, Sísifo foi condenado a um castigo eterno. Lançado ao Hades, uma espécie de reino dos mortos grego, ele se viu obrigado a conduzir uma imensa rocha ao topo de uma inclinada montanha e sempre que chegava ao cume a rocha rolava para o sopé novamente, obrigando o heroi mítico a recomeçar o duro trabalho por toda a eternidade.
Nosso esforço aqui no Boca do Inferno, tem algo do Mito de Sísifo. Não é inútil, nem sem esperança. É o que é! Não nos torna melhores ou piores do que os outros, mas nos faz ser o que somos: o Boca do Inferno. Galgamos a encosta íngreme da nossa montanha, rolando a nossa imensa rocha, arrastando com o esforço ervas daninhas e venenosas. E não só enquanto subimos ao cume, mas também quando descambamos de lá, deixamos ao longo da encosta o rastro descampado onde se pode ver a realidade nua e crua, livre do batume da hipocrisia, da mentirada política ou de algo  que o valham. Como diz Camus, há momentos em que mirando o rosto extenuado pelo esforço é possível perceber que Sísifo e sua pedra colossal se fundem como uma coisa só. Seria diferente com o Boca do Inferno? Há braços!

17 fevereiro 2010

ESTUDANTES VIRA-LATAS ESTÃO DE VOLTA!

É deprimente! É uma lástima! Mas, como sempre, na república bolchevique petista, onde os revolucionários são  burgueses com o dinheiro dos outros e capitalistas do dinheiro público, a matilha amestrada pelo PT e congêneres só mostra a cara quando ouve o comando de cima. Hoje, no DF, uma trupe de estudantes foi entregar um bolo e uma carta aberta para Lulla na qual diziam que o Jesus Cristo de Garanhuns foi acusado no caso do mensalão do PT sem provas; que ninguém provou nada e que, portanto, Lulla é inocente e não iria, dessa forma, defender e nem receber os mensaleiros do Distrito Federal. Os tais estudantes se referiam a Paulo Otávio, o substituto de Arruda no governo de Brasília. Nem precisa dizer que os vira-latinhas estavam fazendo serviço encomendado pelo petismo. Paulo Otávio, raposa velha, no caso, tenta abrir um diálogo com o Governo Federal, como forma de segurar o seu espaço político na Capital do País... Um desperdício de tempo. Na verdade, a estrutura política em forma de máfia, montada por Roriz e pela turma do DEM, que ocupava o governo de Brasília foi implodida. Não resta nada! Não há saída! O que os vira-latas petistas e similares estão fazendo é chutar cachorro morto com finalidade unicamente eleitoral. Quanto maior o mal cheiro no ar, mais fácil manipular o povo. Manter acesa na memória do eleitor a imagem desprezível da ninhada de ratos que se fartava no GDF não só rende votos como também esconde os podres do petismo e aliados. Há braços!

14 fevereiro 2010

LULLA, O IMPOLUTO



"Fiquei chocado com o filme do Arruda recebendo dinheiro. É uma coisa absurda imaginar que, em pleno século 21, ainda vemos isso no Brasil". A fala em destaque é de Lulla. Esta semana, quando perguntado sobre o escândalo de corrupção no DF, Lulla soltou essa pérola. Nós aqui ficamos perplexos com a cara de pau do presidente. Lulla, o impoluto, dando lição de moral! Só pode ser piada mesmo. O chefe de todo esquema do mensalão do PT em 2005 era quem? Quem disse Zé Dirceu errou feio! Era Lulla mesmo. Tudo estava sendo feito com a anuência do chefe maior da trupe do PT. Só que Lulla não era principiante como Arruda. Arruda é um bandido otário. Já havia caido  feito trouxa na truta da adulteração do placar eletrônico do Senado e repetiu os mesmos erros agora, liderando abertamente a bandalheira. Erros assim Lulla, macaco velho que é, jamais cometerá. No  PT existe aquela cultura de mandar gente para o sacrifício. Algo como os homens-bomba do Hamas e da Alcaeda. Então os chefões sempre ficam livres. Em casos como o mensalão do PT, havia uma extensa fila de homens-bomba e laranjas se despedaçando em nome da causa e protegendo os chefes. 
Naquela época, Lulla assistiu em silêncio seus homens-bomba voando pelos ares, um a um. Explodiu um Delúbio aqui, um Silvio Pereira acolá. Do outro lado um Genoíno, mais a frente um Dirceu, um João Paulo, um professor Luisinho. E cada malandro que explodia afastava ainda mais o problema do seu eixo central. Assim, Lulla se livrou de um impeachment. Mas o dinheiro que esse pessoal movimentou dava para bancar pelo menos uns oitenta escândalos iguais ao de Brasília. Tendo em vista a vultosa quantia de dinheiro público que o PT manipula por meio de suas organizações de fachada, a gente acaba achando que Lulla ficou chocado mesmo foi com a quantidade de dinheiro que Arruda estava recebendo no filme. Era uma  ninharia! O cara se queimou por causa daquela merreca? É pixote mesmo! É burro! Diria um Lulla chocado! Há braços!





12 fevereiro 2010

O CARNAVAL DE ARRUDA

O Natal do governador de Brasília, todo mundo já sabe que foi tocado a panetone. E não faltou panetone para quem quis. Houve gente estufando as meias com panetone, gente levando panetone na cueca, em saquinhos de padaria, em tabletes, em maços, nos bolsos etc. Depois de um Natal tão gordo, tão festivo, a turma "resolveu" passar o Carnaval recolhido em selas de luxo na sede da Pólícia Federal e a alimentação carnavalina não poderia ser mais simbólica: pizza. É isso, Arruda e parte de sua turma passa o Carnaval na cadeia comendo pizza, a espera de que lá fora tudo termine em pizza... A espera de que o fogo pagão do Carnaval devore os rastros criminosos de seu governo e que na quarta feira de cinzas, o DF seja um imenso e inócuo borralho.
A justiça agiu bem! Impediu que a movimentação dos corruptos maquiasse o entulho podre que gerencia a capital do País. Pena que não agiu da mesma maneira quando ocorreu o mensalão do PT. Se tivesse agido com eficiência, ou quem sabe com isenção, daquela vez, talvez o Carnaval de Arruda fosse mais animado. Talvez tivesse um bloco dos mensaleiros, conduzido por Lula, Zé Dirceu e Genoíno, com uma excelente bateria da propina comandada por mestres Delúbio e Valério e uma comissão de frente animada por, João Paulo, Palocci, Silvinho do Land Hover, Pedro Henri, José Janene, Waldemar Costa Neto, além, é lógico, de Roberto Jefferson puxando o samba enredo e exaltando as alegorias. Iria rolar muitas brincadeiras. O Brasil é foda mesmo! Como dizia Tom Jobim: "O Brasil não é para principiantes;"!!! Há braços!

10 fevereiro 2010

A NOSSA REALIDADE SURREAL

No século XX, os europeus enveredaram pelo surrealismo, essa coisa notavelmente pós-freudiana, como rota de fuga da realidade. A rigidez de costumes e a domesticação mental de toda ordem sofreram ataques frontais das práticas surrealistas em todas as frentes possíveis, mas, sobretudo no terreno da arte e da linguagem. Bem, isso não é novidade. Encher a bolha imaginária da realidade com as coisas mais improváveis e mais despropositadas passou a ser, digamos, normal. Depois dos poemas absurdos dadaístas e dos mictórios artísticos de Duchamp tudo vale, tudo significa e a lógica é só mais uma alternativa um tanto conservadora. 
Na América Latina, o que os europeus chamaram de surrealismo recebeu designações distintas. Alguns chamam de realismo mágico, outros o nomeiam como realismo alucinado, realismo fantástico, realismo mítico etc. Por aqui, o que recebeu nome de surrealismo na Europa tem tintas bem diferentes e, segundo o escritor cubano Alejo Carpentier, "encontramos em estado bruto, latente, onipresente em tudo que é latino-americano".
Ocorre que no mundo novo, nessa imensa América espano-lusitana, realidade e imaginação muitas vezes não se separam nem se sobrepõem, como nos faz crer a preposição francesa “sur” (sobre, em cima, acima) que compõe o vocábulo “surrealismo”, levando-nos a entender algo que está sobre, em cima ou acima do real, que por tanto não é necessariamente o real. Não por acaso os teóricos locais, exploradores da nossa singular realidade, nomeiam o surrealismo dessas paragens como realismo, adjetivando-o conforme a particularidade do olhar. Não é que há algo além do real ou sobre ele, eis a diferença, é que o real comporta muitas esquisitices mesmo e, para um europeu, essas esquisitices reais soariam como algo além do real ou mesmo impossíveis, num ambiente soldado com a crosta dos séculos ao império da sobriedade racional e lógica.
No mundo latino a que nos referimos essa realidade que fere nosso alicerce eurocêntrico é abundante, mormente na política. Vamos a alguns exemplos clássicos: em 1883, o general mexicano Antonio Lopes Santana foi eleito presidente da república. E começou a mandar exigindo que fosse chamado de “Sua Alteza Sereníssima”, depois decretou o dia do seu aniversário como feriado nacional, por fim, tendo perdido uma perna numa batalha, organizou um grande funeral para a perna. Isso é real, é história. Tem mais: a história registra que um presidente boliviano chamado Melgarejo vendeu um terço do território nacional para comprar dois cavalos brancos; o ditador do Haiti, Duvalier mandou exterminar todos os cachorros pretos do país por acreditar que um dos seus inimigos, para não ser reconhecido, havia se transformado em um cachorro preto. Na Venezuela, Juan Vicente Gomes mandava anunciar periodicamente a sua morte para depois ressuscitar; o Peru já contou em certa época com dois presidentes em um só mandato; Na Argentina,  o presidente Perón se casou com uma dançarina de cabaré. Após a morte de presidente, a garota de cabaré  assumiu o posto do mandatário e nomeou para o Ministério do Bem-estar Social o terrorista José Lopes Veja, notório pelos crimes de sequestro, espoliação e demais delitos. Eis então a realidade extravagante e exótica do mundo em que vivemos. Fatos reais e inacreditáveis.






     Mas por que essa digressão toda? Exatamente para falar de exotismos atuais. Chaves, por exemplo, criou o "novo socialismo". O socialismo bolivariano, eivado de inspiração cubana, consiste em socializar a falta. Todo mundo agora tem direito, na Venezuela, à falta de energia, falta de água, falta de alimentos, falta de infraestrutura básica, falta de liberdade etc. Naquele país que Chaves afunda, a falta abunda. Com rima e tudo! Isso não é mesmo surreal? Mas só Chaves? O que dizer do esforço do governo democrático brasileiro para criar uma ditadura em Honduras? O que dizer do esforço do governo do Brasil, historicamente  pacifista, para proteger um ditador do Irã que se propõe a produzir armas nucleares com fim de eliminar outros países? O que dizer de um presidente que faz propaganda  dizendo que a educação é o valor mais importante, que o governo dele foi o que mais investiu na criação de universidades e ao mesmo tempo se gaba de não ter estudado, de não gostar de ler? O que dizer de um governo que financia o país produtor da cocaína que é vendida nos morros brasileiros e que produz a maior parte da violência e morte no Brasil? 
    Essa coisa toda é muito imaginativa e cheira mesmo  a loucura. Como diz o surrealista Breton: "Não é o temor da loucura que vai nos obrigar a içar ao meio pau a bandeira da imaginação". Mas é bom lembrar que há loucuras que extrapolam os limites e caminham friamente para os piores sentimentos e ações humanas . Há braços! alan

08 fevereiro 2010

MASSA E IDENTIDADE

A gente ouve diariamente esse pessoal aboletado em correntes de esquerda falar de vontade popular, controle social, desejo das massas ou coisas que o valham. E muitos deles falam com tal paixão que a gente até esquece de olhar com cuidado para os próprios termos utilizados. No momento atual, ninguém se dispõe a problematizar a validade de tais conceitos e a coisa vai fluindo, vai ganhando solidez até que uma direção política resolve institucionalizar o tal poder das massas. E na verdade o que essa direção faz é abrir uma frente de representação de interesses ideológicos restritos a um grupo no mais das vezes alheio às massas, até porque o tal desejo das massas e a vontade popular não são determináveis. Vontades e desejos são coisas pouco apreensíveis quando se referem a povo e massa. Baudrillard dá a direção para que comecemos a refletir sobre tais impossibilidades:
Querer especificar o termo massa é justamente um contra-senso - é procurar um sentido no que não o tem. Diz-se: “a massa de trabalhadores”. Mas a massa nunca é a de trabalhadores, nem de qualquer outro sujeito ou objeto social. As “massas camponesas” de outrora não eram exatamente massas: só se comportam como massa aqueles que estão liberados de suas obrigações simbólicas, “anulados” (presos nas infinitas “redes”) e destinados a serem apenas o inumerável terminal dos mesmos modelos, que não chegam a integrá-los e que finalmente só os apresentam como resíduos estatísticos. A massa é sem atributo, sem predicado, sem qualidade, sem referência. Aí está sua definição, ou sua indefinição radical. Ela não tem “realidade” sociológica. Ela não tem nada a ver com alguma população real, com algum corpo, com algum agregado social específico” ...
O que fazem as correntes de esquerda? Arranjam obrigações simbólicas para constituir a massa em povo, o povo em militância, a militância em partido, o partido em poder. E quando conseguem atingir um momento de hegemonia como o faz agora mesmo o PT no poder, mantém o povo e a massa no lugar de sempre: no silêncio, na opacidade e indefinição, mas, dessa vez, capturadas, em parte, por uma identidade construída, por obrigações simbólicas inculcadas que as fazem reagir ao chamado das lideranças emergentes tão somente durante as crises que ameaçam o poder constituído, para apagar o incêndio e sustentar a elite petista no poder.
Vontade popular não existe fora do jogo ideológico. Onde estão a UNE, a CUT e suas respectivas massas? Ora, seus representantes (digo, representantes das identidades inventadas) estão pendurados em pencas no poder central e à espera de qualquer ordem central para movimentar as partículas solitárias amontoadas dentro das cercas ideológicas levantadas pela identidade inventada.
Como diz Baudrillard: “Na representação imaginária, as massas flutuam em algum ponto entre a passividade e a espontaneidade selvagem, mas sempre como uma energia potencial, como um estoque de social e de energia social, hoje referente mudo, amanhã protagonista da história”... Entre o silêncio e o barulho, entre a subordinação e a violência, entre a ordem e o levante habita esse monstro inominável,  esse Pantagruel rabelaisiano, estoque de tudo, sempre aberto a abraçar identidades e sempre à beira de explodir as representações impostas. Há braços!

04 fevereiro 2010

POVO SE REVOLTA CONTRA HOSPITAL

Chega-nos aqui a feliz notícia de que a comunidade das Caraibas começa a se movimentar para por um fim às práticas  desrespeitosas, com a saúde dos cidadãos, persistentes dentro do Hospital de Irecê. Conforme denuncia a população, médicos açougueiros praticam horrores no hospital. O descaso  na área de neonatal tem revoltado a população mais do que qualquer coisa. Conforme as notícias que nos chegam, o Conselho Regional de Medicina não mexe o rabo para nada, confirmando uma espécie de conivência  corporativa. Nós pensamos diferente. Não vamos julgar o Conselho Regional de Medicina antes de saber se a Delegacia Regional está informada sobre a situação da área neonatal do Hospital Regional de Irecê e quais as providências está tomando. Para todos os efeitos nós divulgamos aqui, para os interessados, como encontrar esse pessoal do Conselho Regional de Medicina aí em Irecê:

Membros

Dr. Jefferson Luciano Batista de Oliveira
Dr. Antonio Carlos Oliveira Almeida
Dr. Marciel Dourado Franca
Dr. Allan Batista de Oliveira
Dra. Joelma Vaz Bastos de Matos
Dra. Edda Patrícia Pinto de Carvalho

Funcionária: Milene Rocha

Endereço: Rua Cel. Terêncio Dourado, nº 187/ 102B, Centro , Irecê – BA, 44900-000
Telefone: (74) 3641-4189


ESTAMOS DE OLHO E DO LADO DA CIDADANIA. HÁ BRAÇOS!




02 fevereiro 2010

DIREITOS HUMANOS UNILATERAIS




Esse ministro Paulo Vannuchi, dos "Direitos Humanos" precisa  ser internado. A lavagem cerebral bolchevique que ele sofreu ao longo dos anos não lhe permite enxergar nada além do maniqueísmo tosco esquerda/direita. Delira como um Talebam e o delírio bloqueia a sua capacidade de vislumbrar as próprias contradições. Vannuchi, o desvairado, joga para debaixo do tapete da História todas as atrocidades que a ditadura cubana produziu. Para ele, parece que não existem as centenas de pessoas que foram mortas em Cuba. A venezuela, então, é o berço da democracia. Aliás, seu chefe Lulla já havia dito que  há democracia demais na Venezuela. Ui, Ui, Ui... Panfleto, panfleto, panfleto. Esse é o significado dos pontos polêmicos do tal PNDH3. Panfleto sem-vergonha!



Insistir no papo de remover unilateralmente o entulho da ditadura, por exemplo, tem um propósito: abrir espaço para rotular pessoas dentro do lá e cá mental da esquerda. Eles precisam de um inimigo, de um alvo para fazer proselitismo político. Remoer a história da ditadura não tem a ver com busca da verdade. Todo esse pessoal está cansado de saber a verdade. Ditaduras são abomináveis, inclusive as supostas "ditaduras do proletariado", porém não é o que pensa essa gente. Estando no poder, o qual costumava usar como alvo político, esse pessoal precisa achar outro alvo para fazer panfleto e por em circulação a ideologia do partido. Estamos feitos! Há braços!

SOBRE OS LEITORES DO BOCA DO INFERNO

No rastreamento de acessos realizado no último mês, contamos o registro de 2.413  IPs, isso mesmo, dois mil quatrocentos e treze computadores acessaram o boca do inferno nos últimos trinta dias. Desses 2.413,  um mil quinhentos e vinte e um (1.521) computadores são da Bahia. Os outros se dividem entre Brasília, Goiás, demais estados e alguns países da América e Europa. A gente gostaria muito mesmo de agradecer o interesse desses leitores e dizer que, embora não possamos nos dedicar como pretendemos ao Boca do Inferno, fazemos de tudo para sempre oferecer um espaço democrático de reflexão, crítica e atitude cidadã. Nem tínhamos pretensão de atingir tanta gente. Obrigado, galera! Thank you! Gracias! Grazie! Há braços!