Na semana passada a imprensa divulgou que Lulla vai visitar a ditadura cubana, mais precisamente o "companheiro" Fidel Castro. É engraçado ver como a imprensa brasileira se silencia sobre as conexões PT/Cuba. O site do Yahoo, que é lullista até a tampa, informa sobre a viagem de Lulla "para visitar o amigo" de forma tão cândida que a gente fica imaginando como o episódio da interferência brasileira em Honduras pode ser ignorado. Naquela ocasião, o petismo tentava plantar Manuel Zelaya no poder, aquele fazendeiro do chapelão que queria rasgar a constituição hondurenha apoiado por Chaves, Correa, Morales e Ortega, a qualquer custo. Lulla, numa inversão absurda da ordem dos acontecimentos ocorridos em Honduras, dizia maquiavelicamente que o Brasil não podia aceitar ditaduras na américa latina como se em Honduras houvesse a gestação de uma ditadura levada a cabo pelo presidente interino Micheletti. Como se viu, lutava-se em Honduras pela manutenção da democracia que Zelaya (protegido de Lulla e de Chaves) tentara destroçar no melhor estilo chavista. O curioso, o realismo fantástico, o surreal de tudo isso é Lulla proteger Cuba, a mais antiga ditadura das Américas. É a imprensa anunciar a viagem de Lulla, para visitar a ditadura do amigo Fidel, como se não existissem contradições no gesto. Besteira, para Lulla e sua turma (inclui-se aí 80% da imprensa) há democracia até demais nas ditaduras dos amigos! Há braços!
Um comentário:
degradante!
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