25 fevereiro 2010

LULLA E OS DITADORES

Depois de fazer um discurso patético nas Nações Unidas, que mostra sua face real, um discurso de gente medíocre, Lulla partiu para Cuba, onde o governo brasileiro investiu meio bilhão de reais, além do fornecimento de assessoria técnica, na reconstrução do porto de Ariel. Mais uma vez o nosso dinheiro  serve para financiar ditadores criminosos. Poucas horas antes de Lulla desembarcar na ilha de Fidel morria o preso político Orlando Zapata Tamayo, depois de uma greve de fome de 85 dias. Tamayo,  negro, pedreiro,fora preso e condenado a 32 anos de prisão tão somente por discordar da turma do  ditador Fidel e por pedir liberdade em Cuba. Deixaram-no morrer de fome e  de sede. Assassinaram-no!
Lulla, o cara, havia acabado de pedir na ONU que o mundo alisasse a cabeça do governo corrupto e repressor de Cuba. Questionado sobre a morte do preso político por jornalistas que acompanhavam a visita de Lulla , Raul Castro, com um cinismo típico de ditadores asquerosos, simplesmente disse que lamentava muito. Que a culpa era dos Estados Unidos, que não havia presos políticos nem tortura em Cuba etc (dá vontade de vomitar). Detalhe, a imprensa cubana fez silêncio sobre o infortúnio do pedreiro Tamayo. Mas a quem se dirigia o atual membro da dinastia Castro no poder, quando disse tais disparates?  A cabeça podre e perversa de Raul Castro é tão acostumada a maquiar a podridão do regime cubano que sequer corou com a afirmação tão absurda, tão irreal que fez. Então foi assim: os americanos prenderam Orlando Zapata, sem motivo plausível, em uma prisão do governo cubano, torturam-no anos a fio e, por fim, o deixaram morrer de fome e sede.  Vejam onde chega a picaretagem desse ditador.
Bonito foi ver Lulla ao lado do chefe cubano, com cara de paisagem, fazendo de conta que 2+2 são 6. O presidente brasileiro havia acabado de impor condições , na ONU, para aceitar a democracia hondurenha, duramente pisoteada pelo Itamarati e pelos bolivarianos. Surreal? Não tem jeito, a gente sempre acaba voltando para a discussão da surrealidade. Por esse viés, não custa nada acreditar que, provavelmente, mais tarde Lulla foi tomar algumas doses de Havana Club e fumar um bom e caro charuto Cohiba Behike, ele e Fidel, com os pés descansando sobre o cadáver frio de Orlando Zapata Tamayo. Há braços!

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