31 julho 2010

FARCS COM OS DIAS CONTADOS!

Essa briguinha encenada por Hugo Chaves contra a Colômbia é mais do que parece. Na verdade, havia 1500 guerrilheiros das Farcs fazendo não sei o que na Venezuela. Mas se todo mundo já sabe das relações da turma do Chapolin com a narco-guerrilha por que tanta cena? A questão é simples: o presidente Colombiando que assume agora em agosto é o ex-comandante da defesa colombiana que massacrou as Farcs nos últimos anos. É óbvio que no governo ele vai acabar de vez com a guerrilha e para isso vai contar sim com as bases americanas no território colombiano. Como essa gente bolivariana tem planos bem anti-democráticos para a américa latina e conta com uma ajudinha dos companheiros das Farcs, dá para entender que a patacoada teatral de Chaves é parte de um plano armado. 
Primeiro Chaves faz o teatrão raivoso, corta relações com a Colômbia, como se fosse Uribe que estivesse protegendo os malas das Farcs. Logo em seguida aparecem os idiotas do lullismo querendo mediar a falsa briga que eles planejaram junto com Chaves para em seguida acontecer o que ocorreu esta semana: o chefão das Farcs publicou um video no qual diz querer começar um diálogo com o novo governo para por fim à guerrilha e retomar a vida no ambiente democrático. Tudo muito fácil, não é? A tese Chavo-lullista é a seguinte: na atual conjuntura fica mais fácil tomar o poder pela via democrática. As Farcs estão perdendo tempo embrenhadas nas selvas. O lucro com a cocaína e a prática de sequestro já renderam o que podia render e hoje não facilitam as coisas, pelo contrário dificultam ainda mais a intervenção dos aliados Lulla, Morales, Correa, Ortega, Chaves, Raúl Castro, Lugo, Mujica e kischiner. Para as Farcs terem o Estado colombiano nas mãos, engrossando ainda mais o bloco bolivariano na américa, elas precisam pegar o caminho da institucionalidade. Não existe outra saída. Ou acaba a guerrilha ou ela será exterminada a curto prazo. Resta as Farcs, para não se entregarem humilhadas, seguir o planinho do Chavo-lullismo. A gente sabe que o novo presidente da Colômbia não vai cair nessa jogada. Até porque não existe crise alguma  na região e se existisse a diplomacia brasileira não inspira confiança alguma já que vem se prestando a dialogar sempre a favor de aliados estando eles certos ou não. Há braços!

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