06 outubro 2010

BESTEIRAS ELEITOREIRAS

Eleição casada com marketing cria cada besteira. Muitas delas, de tão superficiais e óbvias, chegam a ser pura desonestidade. Vejamos duas dessas besteiras que rondam pelos meios de comunicação e pelas bocas de militantes acima e abaixo com a única finalidade de ludibriar o eleitor: a primeira coisa é essa conversa, que inclusive está na Folha de São Paulo de hoje, de que "estão tentando politizar o caso Erenice". Trata-se  daquela lambança na Casa Civil na qual a ministra Erenice mantinha um cabide de empregos familiares e um balcão de negociatas. Um jornal decente deveria se negar a publicar tal coisa. O caso é o seguinte: existe concurso público para Ministro Chefe da Casa Civil? Não, não existe! O cargo é POLÍTICO. Supõe-se que sendo o cargo político, indicado por um partido ou por uma facção política não dá para despolitizar os erros de nenhum militante que ocupar a chefia da Casa Civil, principalmente quando tais erros têm as características sórdidas dos que foram ali cometidos pela turma da Dilma. Como despolitizar as maracutaias da Casa Civil? Se fosse um cargo preenchido por concurso até que dava. Não é o caso. Então é balela esse papo de "estão politizando o caso Erenice".
A outra coisa é a seguinte: que me desculpem as mulheres e demais pessoas de boa fé, mas esse papo de primeira mulher presidente é demagogia pura, coisa de vigarista. Que diferença isso faz em política? Cristina kirchiner é mulher, Margareth Tatcher idem, que diferença fizeram para a Argentina e a Inglaterra no que tange à política? Nenhuma. Política não tem sexo! Os interesses nesse campo transcendem os gêneros. Há braços!

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