
Para muitos, as ações do Psol e do Pstu parecem plenas do melhor sentimento ético, justas e salvadoras. Eles realmente são, apenas por serem nanicos e por politicamente não terem nada a perder, os que se apressam a jogar na fogueira do legislativo todo e qualquer bandido que tem os podres expostos pelo jogo do poder. Assim foi com o caso Renan Calheiros, com o caso Sarney, entre tantos. Pragmaticamente falando, há mérito nesses ímpetos, mas a queima dos hereges na fogueira moral armada por essa turma não necessariamente exime tais inquisidores. Maior parte das vezes apenas esconde o verdadeiro caráter não tão louvável dessa gente.
O caso de Cesare Battisti, aquele criminoso comum que fugiu da Itália e pediu asilo político no Brasil (ui, ui, ui), concedido por Tarso Genro, à revelia da legislação brasileira e desrespeitando decisões judiciais de um país democrático como a Itália, tal como acordos bilaterais entre os dois países, serve para exemplo de como a ética dessa turma é elástica. Na porta do STF, que já julgou improcedente o asilo concedido por Tarso ao tal Battisti e provavelmente vai aceitar a extradição do criminoso para o país de origem, onde deve cumprir pena por assassinato, o senador José Neri do Psol foi fazer discurso em defesa de Battisti. Para ele os crimes de Battisti parecem ser mais brandos do que os de Sarney, Renan e companhia. Quem aguenta? HÁ BRAÇOS!
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