
O nível de violência que vemos supitar agora em Salvador é apenas um sinal particular do que se espalha pelo estado como uma gangrena. Na capital da Bahia, como no Rio de Janeiro, o tráfico começa aparecer como poder paralelo, já que em vez de ser debelado, foi usado e protegido por ongueiros e congêneres. Muitos desses movimentos, sob o manto retórico da inclusão social, sob a máscara de direitos humanos, fazem vista grossa aos perigos que o tráfico de drogas representa para a sociedade organizada e para a democracia, uma vez que as leis, muito particulares, que regem esse tipo de crime são incompatíveis com as leis que constituem a nação democrática brasileira.
A reação violenta com queima de ônibus, depredação de postos policiais e da Cesta do Povo, parece uma resposta a quebra de contrato. Parece a resposta a uma traição. É como se as expectativas dos bandidos se tivessem frustrado diante de uma turma que entrou com ongs nos redutos do tráfico, vendeu a boa relação, a parceria e agora está virando as costas. Talvez esse seja o preço a pagar pela eleição a qualquer custo. Ninguém vende a alma ao diabo impunemente. Outra coisa, a imprensa petista, aquela que vive às custas do governo, danou a falar essa semana do caso lamentável de Heliópolis, em São Paulo (governado pelo PSDB), mas tem feito um silêncio significativo (ideológico, melhor dizendo) com respeito ao caos em que se encontra a capital baiana. HÁ BRAÇOS!
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