01 setembro 2009

PRÉ-SAL ELEITORAL

Impressiona o tanto que esse governo é bravateiro. Mentir virou norma do Planalto e de seus aliados. No caso da turma de Lulla, parece que sempre foi norma, mas o que tem de "companheiro"caindo a ficha nos últimos meses não está no gibi (menos mal). O espetáculo da vez é o tal petróleo do pré-sal. Lógico, a encenação pode render algum prestígio para a candidata do PT ao Planalto. Mas o que há de concreto nessa história de pré-sal?
Quase nada além da retórica eleitoral, nada além do discurso cheio de hipérboles.

As condições para a exploração de petróleo em tal profundidade são muito difíceis. O custo muito alto e os ríscos de as jazidas serem ínfimas ou o produto não ter qualidade são grandes também. Para nós aqui do pós-sal fica a certeza de que as condições para a exploração efetiva não estão disponíveis a curto prazo. A gente sabe que a Petrobras extraiu uma merrequinha no campo de Tupi. Não há como apressar nada. Bem que Lulla gostaria de ver o jorro farto do ouro preto se transformar em votos para sua candidata. Como não é possível, ele segue a lei do bispo Macedo: "Ou dá ou desce"! Ele cria o pré-sal bublicitário, o petróleo eleitoral, ou seja, aquele que só existe na conversa fiada de Lulla. Ele vende o que ainda não existe.

O teatro do pré-sal é tão bem montado que Lulla chegou a mostrar um barrilzinho do óleo combustível no lançamento eleitoral do tal "marco regulatório de exploração do petróleo". Ele e seus aliados só não podem dizer é que a exploração do petróleo é apenas eleitoreira, midiática. A verdade dificilmente entra no script dessa gente. Há braços!

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