27 abril 2010

A MENTIRA COMO MÉTODO

A gente vinha há algum tempo se referindo à candidata petista ao Planalto como Dilma Rousseff Stalin. A brincadeira desde o início teve seu fundo de verdade. Era uma forma de se referir à prática de certa cúpula da petezada, que denuncia um gosto particular por ações de fundo totalitário, coisa bem próxima à biografia da"mãe do PAC" (Plano de Aceleração da Candidatura). Esta semana, a semelhança de Rousseff com Josef saltou do trocadilho para o blog da ex-ministra de Lulla. No blog da candidata, ao lado de um link intitulado "Minha vida" há uma sequência de fotos (confira acima) como a indicar a progressão da vida de Dilma: ela criança, ela jovem militante e Dilma já na condição atual de candidata. Juntando-se o título do link "Minha vida" com a sequência de fotos quem dirá que as fotos não se referem de fato a uma trajetória: criança, jovem e madura? Qualquer um diria, isso é certo. Mas onde entra o espírito de porco stalinista nessa história? Exatamente no ajuntado de fotos. A pessoa na foto central da sequência, sob faixas de protesto dos ano de 1960 não é Dilma, é a atriz Norma Bengell. Bengell, aliás, participava de eventos organizados pela esquerda desde o final dos anos de 1950, quando ficou famosa como atriz ousada e além do tempo. Abaixo, segue a foto da "Passeata dos Cem Mil", em 1968, que foi recortada e violada pelos petistas, onde aparece Norma Bengell entre as atrizes Odette Lara e Ruth Escobar.
 A gente já disse aqui que Dilma tem um compromisso com o fim da história. Usa acintosamente a mentira e a distorção de fatos históricos como método. Na verdade, sua equipe esperava que passasse despercebida a imagem de Norma Bengell na "Passeata dos Cem Mil" como se fosse Dilma, assim como outro dia Dilma esperava que ninguém se desse conta de que as informações outrora registradas no currículo dela  de que tinha mestrado e doutorado fossem falsas. Como de fato eram, tanto que foram excluídas depois de descoberta a farsa. Com respeito aos títulos falsos a gente já escreveu aqui e desmentiu a resposta de que fora um erro de digitação, porém com respeito ao apagamento de Norma Bengell da história, para por Dilma no lugar, a equipe da candidata petista se superou afirmando em nota que a interpretação dos leitores é que está errada. Diz a nota: "O blog Dilmanaweb lamenta profundamente a interpretação equivocada da foto que traz a atriz Norma Bengell participando de uma passeata contra a ditadura". De fato, para  quem acha que a morte do ativista cubano Orlando Tamayo foi culpa do próprio Orlando Tamayo como afirmou   o deus Lulla, criador de Dilma, realmente é o leitor que tem má-fé, não quem tentou burlar a história para  enaltecer o currículo de uma candidata.
   Stalin é mentor espiritual dessas práticas, ele era mestre em destruir a história: manipulava relatos de acontecimentos, adulterava fotos e o diabo a quatro, a fim de neutralizar seus inimigos e se perpetuar no poder. Stalin era totalitário, mais obcecado pelo poder do que o personagem Smigol, do Senhor dos Aneis. Dilma, melhor, a petezada, a exemplo de Josef Stalin, não quer largar também o "precioso". Então, parodiando Pessoa, eles abraçam o lema: "tudo vale a pena, se a GANA não é pequena"! Haja estômago! Há braços!

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