27 dezembro 2010

A BURGUESIA DO DINHEIRO PÚBLICO

Eles odeiam a burguesia! Fundaram sindicatos e construiram carreiras políticas as custas do discurso contra a exploração, crime praticado por  patrões e por burgueses. Alimentando o ódio contra burgueses e patrões, eles arrebanharam gente suficiente nos seus sindicatos, com isso foram armando fio a fio tramas no espaço do poder. Nas tramas do poder que teceram dos sindicatos até a administração pública, alcançaram os melhores postos e se apossaram deles como um direito vitalício rubricado pelo gado que reúnem sob seu comando. Falo do sindicalismo brasileiro. A estufa das piores práticas políticas da atualidade.
O governo Lulla está tomado pela burguesia sindical. Segundo uma pesquisa da professora da PUC-RJ, Maria Celina D'araújo, autora de "A elite dirigente do governo Lula", quase metade (42,8%) dos cargos públicos DAS 5 e 6, com salários de até 22.000 reais é ocupada por sindicalistas, sendo que 84% desses 42,8%  são sindicalistas do PT. Então a gente pode ter uma noção dos objetivos dessa turma que arrota ódio a patrões e burgueses em geral e usa sindicatos como currais para mover manadas em direção aos seus objetivos nada coletivos. 
Fora o bilionário imposto sindical arrancado dos salários, independente da vontade do cidadão trabalhador, essa gente que "odeia exploração e burgueses" ainda abocanha seus carguinhos no governo para tirar seu troquinho de vinte e dois mil reais e tomar seu wisquinho 12 anos e levar sua vidinha burguesa financiada pelo sangue dos trabalhadores e pela grana pública. O sindicalismo está calado há oito anos. Dá para entender o motivo agora ou precisa desenhar? O ódio deles é retórico, sempre foi! O ódio deles escondia na verdade o desejo de explorar e sugar os trabalhadores tanto quanto os patrões e a burguesia privada. Assim, em que eles se transformaram mesmo? No que sempre foram! E acertou na mosca quem  respondeu NA BURGUESIA DO DINHEIRO PÚBLICO! Dito isso não é difícil constatar que os trabalhadores estão mais ferrados do que antes: agora eles são explorados pela burguesia do dinheiro público também. Há braços!

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