Não sabemos se o padre Quevedo é um estudioso de araque de tais fenômenos. O que dava para perceber era que ele condenava à inexistência coisas óbvias, montagens vagabundas e truques baratos de ilusionismo. Assim, não era difícil concordar ou se alinhar com a opinião dele.
O que tem a ver Sarney e Maluf com essa história de Padre Quevedo. Tem que os dois querem dar uma de padre Quevedo às avessas da seara política e tentam se desfazer das acusações e falcatruas com o famoso "isso não existe" do Padre. Ocorre que se padre Quevedo nos chamava para a realidade, desmascarando truques baratos e ilusionismos de meia tijela, Sarney e Maluf nos jogam na surrealidade ou no realismo fantástico, grasnando insistentemente a inexistência de crimes graves, com comprovação óbvia, contra a moralidade e o patrimônio públicos, crimes nos quais são protagonistas. Isso podemos constatar nas constantes entrevistas de Maluf e no último discurso de Sarney no Senado Federal.
E o governo Lula, onde entra nessa parada? Sim, o governo de Lulla Calheiros Collor Sarney de Mello Silva é a máquina de sustentação desse circo surreal, dessa palhaçada deprimente, dessa redução do país a republiqueta de quinta categoria. Cruz-credo, é melhor chamar o Padre Quevedo!
HÁ BRAÇOS!
Um comentário:
Plagiando o José Simão, o Brasil é o país da piada pronta. Baltazar
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