Hoje, dia 19 de agosto de 2009, se alguém ainda duvidava de que o PT, tal qual aquele deputado, amigo do outro deputado do castelo, está se lixando para o povo e para a ética, o que sobrava de máscara caiu ao vivo, via TV Senado. Na reunião da Comissão de ética (ética? ui, ui, ui) o PT garantiu com os votos que faltavam o arquivamento de todas as denúncias contra José Sarney. Aloizio Mercadante, o líder do partido, ainda tentou encenar certa insatisfação e constragimento com a situação. Mas não se enganem, era tudo teatro mesmo. Ocorre que Mercadante ficou sabendo do resultado de uma pesquisa em que 84% da população está insatisfeita com as bandalheiras no congresso e quer que Sarney saia do Senado. Com medo de não se eleger o ano que vem, o líder do PT no Senado plantou o teatrinho diante das câmeras para tentar passar a imagem de bom moço ao telespectador. Já o Senador Flávio Arns, sem a hipocrisia de Mercadante, anunciou que o PT rasgou a bandeira da sua identidade: a defesa da ética e disse que sairá do partido. Hoje o partido de Lula teve duas baixas: Flávio Arns e Marina Silva decidiram deixar a legenda, agora mais parecida ainda com o PMDB do que qualquer sigla de direita. Há braços!
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