Mocó vive no subterrâneo
nos labirintos da toca
por isso tende a achar
que toda crítica é fofoca
não sabe nem calcular
o que faz, no que aposta
falta luz no que ele pensa
lá no sombrio da loca
vivendo sem arejar
o que pensa, do que gosta
acaba tudo virado
misturado a própria bosta
então quando sai do antro
o que diz logo se esgota
resumido à fedentina
da vida que ele adota
(JM da Silva, sem pena dos mocós)
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