25 maio 2009

BOCA DO INFERNO - 42

Chegamos ao número 42. Tudo aí embaixo reflete preocupação com a educação, a cultura e a gestão política do nosso patrimônio público. A gente sabe que em política há uma zona cinzenta em que se diluem os princípios encenados no palco social. A gente compreende que a simulação e a dissimulação fazem parte da política e que isso boa parte das vezes faz a politicagem permear a política e até mesmo superá-la, com consequências drásticas... Faz o privado e o público, o moral e seu inverso perderem a fronteira, criando uma zona nebulosa em que certo e errado só vão ganhar contornos claros a posteriori. Assim, as consequências dirão sobre a correção dos gestos, sobre sua natureza e validade.

Mas compreender essa natureza do político não nos obriga a aceitá-la de imediato, a concordar, a nos submeter incondicionalmente a seus movimentos. Há muito em jogo. Talvez o próprio jogo político e sua credibilidade estejam em risco. Quando nos abstemos de questionar, pomos em risco um patrimônio maior: a saúde pública, a educação, o saneamento urbano, as boas condições de vida rural etc. Quando assim o fazemos, destruimos o sentido da vida em sociedade, do respeito aos outros, da solidariedade, da fraternidade sadia que bem pode nortear as relações dentro de um município pequeno como a Canabrava. HÁ BRAÇOS!

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso que voces dizer nesse texto tem procedencia. o pt por exemplo está privatizando o estado. empresas como a petrobras são a muito tempo refens das decisoes partidarias... Clecio