26 junho 2009

DE MICHAEL JACKSON A JOSÉ SARNEY

Michael Jackson morreu. Michael tinha um monte de defeitos pendurados em uma grande virtude: ele era um artista que emocionava e dava alegria a milhões de pessoas, com sua música e seus passes de bailarino. Jackson exorcisou muitos demônios interiores com a força positiva do que mais sabia fazer... Não só os seus... Mas o bailarino poeta se foi solitário e endividado, esgueirando a penumbra existencial.

Já Sarney é imortal, ele com seus "Marimbondos de Fogo". Um escritor... Uma qualidade, nem sempre qualificada, nesse caso particular, um ponto positivo pendurado minusculamente em uma penca infinita de defeitos. O presidente do Senado, o político com seu modus operandi. Infelizmente! Semeia vergonha e tristeza e pobreza e mau exemplo e cinismo. Naturaliza... Populariza o pior.

O mundo perde o bom de Michael Jackson infinitamente grande e saudável, perto dos seus lamentáveis defeitos. O Brasil não consegue se livrar de Sarney, infinitamente nefasto perto do insignificante ofício de escritor que o tornou imortal. Há braços!

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