16 fevereiro 2008

A MORTE DE ACM


A MORTE DE ACM

Pra decepção de muitos que o achavam eterno
ACM morreu ontem e foi parar no inferno.
Chegando naquelas trevas, folgado e com óculos escuros
ACM chutou a porta e no porteiro deu um murro
Dizendo eu sou do Demo e vim trazer o futuro.

Para a alegria de Toninho quando reparou direito
Viu que na capital do inferno seu filho era prefeito
Chamou então luisinho e lhe disse com emoção
Meu filho vamo trabalha juntos e tomar o reino do cão.

Luisinho ficou contente com a chegada do pai
Falou assim de leveza:
com as arte de papai e com toda sua destreza
agora o cão vai saber
O que é fazer malvadeza.
Mandou chamar lúcifer, o chefe majoritário
O encostou na parede de brasa e ferro malho
Falando: cabra fedido vem que te dou o sentido
Do mal mais sofisticado.
Então apareceu ACM com um capeta pelo rabo
Furou os olhos do bicho, na barriga fez um talho
Meteu um espeto na bunda e rodou com tanta força
Que o bicho ficou corcunda.
O capetinha gemia dizendo, isso é moleza
Lúcifer encurralado sorria com a baixeza
Mas turrava insatisfeito, nas brincadeirinha desse cabra
ainda não vi macheza.
ACM então pegou o rabo do cramunhão
Enfiou na bunda chocha até varar o pulmão
Quando saiu pela boca ele puxou com muita força
E deu um nó com a mão.

Lúcifer impressionado com a frieza de Toninho
Chamou o cabecinha branca num canto
E sussurou-lhe baixinnho:
Quero você do meu lado ajudando o seu filhinho.
Para tornar o inferno um lugar de sofrimento
Porém um tanto moderno.

(J. M. da Silva)

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